kitschnet - mini-pratos ao balcão: 01.08


31.1.08

pornographik



como toda a gente, também eu recebo publicidade indecente na caixa do correio.

posted by pimpinelle

domínio público
tenho saudades tuas como se contivesse no peito todas as ciganas que choram pelos seus à porta dos hospitais.
é um histerismo que embala.

posted by pimpinelle

dias contados
[espera lá que hoje é dia 31 e não vou ter tempo para a mudança. aproveitem para tomar nota do endereço. está para breve, talvez lá para o fim da semana.]

posted by pimpinelle

das coisas mais bonitas que já me disseram
escreves como se tivesses um grande Bugs Bunny dentro de ti .

posted by pimpinelle
30.1.08

escrito há muitos dias, num acesso aceso de adília lopes. agora dou-o à luz que não posso senão rir.
mãos que esfregam a cara de contente. dedos diamantes enferrujados do frio que não escreve, só se encaracola. devia escrever-se hinberno. pressão vaporosa de quem não se exprime há muito porque ouvir e divagar é menos taxativo e mais pedagógico. dedos rápidos descontentes com o resultado acusados pelo corrector ortopédico is watching you. tempo para ler tempo para ler tempo para ler tempo paralelo para poder lê-lo aberto tal livro e no meio da bússula encontrar a ursa maior e claro, hinbernar. círculos fechados onde não quero entrar meia alice. prosa patética, palhaça, augusta. o miller a morder-me os calcanhares e eu sabia lá que tinha estas coisas todas para dizer antes de almoço. a música ajuda, empurra, como os copos de água entre garfadas infantis de quem não quer mais, compassa comparsa, disfarça o trote pianal. dizparate, o artista não compreende o que faz. certamente caro senhor, certamente. ora bem deixa cá ver o que direi hoje. sempre juízo emitido imitado a que quero escapulir. o melhor do mundo depois das crianças são os edredons. não há palavras suficientes que rimem com edredon. capitão iglo, faça qualquer coisa.
[diz-se edredão. que feio.
Do isl. aedardun, «penugem do êider», espécie de papagaio-do-mar, pelo fr. édredon]

posted by pimpinelle

siddartha
obrigada segurança social. para a próxima levo a manta e o chá e tratamos do guerra e paz.

posted by pimpinelle
28.1.08

o pedro mexia diz que as mulheres mal frequentam as estantes de filosofia. pois também eu nunca te vi lá, paspalho.

posted by pimpinelle

se os rabos espalmassem o meu era um lótus.

posted by pimpinelle
27.1.08

como é maravilhoso que ninguém precise de esperar um só minuto antes de começar a melhorar o Mundo.

Anne Frank

posted by pimpinelle
25.1.08

tai she
ofereço o título a quem quiser fazer o filme.

posted by pimpinelle

nada de novo sobre o solo
amigos, o estilo shunga tem séculos.

posted by pimpinelle

EM CASO DE DÚVIDA



PARTIR ESTA JANELA

posted by pimpinelle
24.1.08

i've got hormones and they're not afraid to use me
é o fim do mundo: sinto muito.

posted by pimpinelle
20.1.08

alfa kapa
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posted by pimpinelle

tu
que tanto me fazes

posted by pimpinelle
16.1.08

de há a zen
em português o existir é impessoal.

posted by pimpinelle

pequenas mudanças
22,5€ por hora.

posted by pimpinelle
8.1.08

trend-setter
eu é mais a passagem de ano dos hospitais. [beat this coro de santo amaro de oeiras.]

posted by pimpinelle
6.1.08

Um dia Nasreddin perdeu o seu burro. Mandou proclamar por toda a cidade que daria o animal a quem lho trouxesse, ainda por cima com a albarda e a cabeçada.
Admirados com a promessa de assim dar o seu burro a quem lho trouxesse, não vendo o que ele teria a ganhar, Nasreddin responde-lhes:
- Acham então insignificante a alegria de encontrar uma coisa perdida?

posted by pimpinelle

aposto que nem a sofia carvalho
quem é que resiste ao sr. casanova?

posted by pimpinelle

uma vez sonhei entrava num restaurante em que o miguel esteves cardoso e o pedro mexia estavam ambos na mesma mesa, à minha espera para jantar. lembro-me precisamente de imensos pormenores. não sei porquê. é raro lembrar-me dos sonhos, muito menos cherish them. sonhos é só este e um outro, com 14 anos, quando sonhei que era dona de uma loja e podia levar tudo o que lá havia sem pagar. é engraçada esta fantasia do sem pagar. é comum, imagino. aprendi que muito pouco ou quase nada é só nosso. quando há uns anos um telhado abateu no edifício pré-fabricado de um supermecado pensei imediatamente nas possibilidades de saque que aquela janela oferecia. e vai-se a ver e é o que se vê nos motins e afins. natureza humana. a outra tem os seus desastres. a nossa também.

posted by pimpinelle

[o possidónio cachapa tem uma opinião imbecil, pelo menos. não acredita na citação. não é nada de elaborado. parte para a violência e diz que quem cita não é capaz de pensar pela própria cabeça. faz-me lembrar as pseudopessoas que julgam que quem gosta de biografias tem uma pobre vida própria. além disso acha que tem piada para dar e vender, o que no seu caso lha tira definitivamente. esperava muito mais de alguém com esse nome.]

posted by pimpinelle

incendiários
de vez em quando penso na altura em vi o primeiro blog. em que quis ter um para mim. muitos bloggers têm inclinações do género santa-rita pintor. por variadíssimos motivos. não os censuro, chego a compreendê-los, mas não partilho. bateu grande nostalgia neste coração constipado quando hoje encontrei umas páginas onde imprimi alguns posts geniais de um dos mais brilhantes blogs de sempre, ao qual cheguei via google. o saudoso sous le pavés, la plage. falo de posts como em em casa éramos todos anarquistas, menos a mamã que tomava conta de nós. ainda verde, comentei atabalhoadamente. os autores apagaram o blog por inteiro e não há arquivo que console. mas deixaram rasto porque as marcas ficam registadas quer se queria quer não. googlei o nome de um dos autores, que, agora sei, se chama antónio [se sua excelência estiver por perto e para aí virado avise para um café] e é com todas as lágrimas nos cantos dos olhos que sigo o rasto às migalhas. foi há três ou quatro anos.
pistas n.º 1, n.º 2, n.º 3 e até aqui, quando ainda andava de calções e vinte escudos eram uma fortuna.
post sensalzinho, bem sei, que esse foi todo para o lacrimal. mas não podia deixar de existir. quais balanços quais quê, se a vida é toda baloiço. por isso é que as minhas ligações lá no fundo estão todas baralhadas, por não ter cabeça, nem tempo, e hesitar em passar a certidão de hábito sem hesitar. fica aqui a chávena de chá de manteiga.

posted by pimpinelle
5.1.08

entre parentes
a sílvia alberto é filha da serenella andrade.

posted by pimpinelle

born on the 4th of july ou the grey area [*]
a coincidência do meu imenso amor por burros e elefantes

*lá me vou habituando aos títulos em opção

posted by pimpinelle
3.1.08

dissoluções de ano novo
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posted by pimpinelle