kitschnet - mini-pratos ao balcão: 07.07


30.7.07

sonhos de uma noite de verão

meloa marabunta chocolate creme-imperial limão avelã moka morango noz e framboesa

[melhor só em veneza]

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no Mali é assim



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26.7.07

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três tristes tigres
cobiçando a fama e fortuna da floribella com o seu respectivo esplendoroso império feito de carrão, casa mobilada e de família que, graças a ela e por insistência da mesma, frequenta a pedicure, uma das velhas diz que a luciana é uma árvore das patacas. a outra mouca concorda, que sim, que aquilo é uma arca das batatas.
não é por acaso que quero emigrar.

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tête-à-tête

















posted by pimpinelle
25.7.07

cool lou reed
zonza. depois de dia grande e a ler coisas boas. seriamente boas. de corpo quebrado de raciocinar. de ver, de ter de me impor e de me achar, e de ver se consigo saber. tonta do rodopio que estas viagens por dentro do que vejo escrito. como ver as bolhas gás que sai das bolhas de gás da cerveja. os outros espantam-me e espelham-me e partem-me a cada prato. e eu respiro, fatal a cada passo. frase rabiscada em mais um papel. como o tigre do abrunhosa. uma foleirice envernizada. este limbo de quem se devia ir deitar mas ainda resiste, de bochecha no joelho, a ver o que sai dos dedos sem olhar para o écran, sempre tão total, com tudo lá dentro. bits and pieces. smokes and mirrors. pensava num nome a dar a isto, ou a outra coisa qualquer. de títulos lembro-me eu. tenho uma série deles gravados na memória dura que só me deixa recordar inutilidades como o lebo lebo e vaguezas afins. de leibniz não sei nada dizia eu no outro dia. o que nem é verdade mas o motor de brusca não me deixava chegar à prateleira. mil rascunhos. os bilhetinhos à deriva. o espólio, ah o espólio. e sempre os trocadilhos que chatice. as palavrinhas, tia alice. dou por mim a tentar decidir se cremada se enterrada. os enterrados ficam muito à supefície, eu queria era ficar no centro da terra e fazer-me magma. magma doodle. assim terra e fogo. ainda a escolha, mesmo pra depois da morte, e o adiamento esse fantasma esquisito, que ora dá como tira e todo o inferno gira. mas epitáfios invento eu muito. nenhum é o perfeito mas voa pensado para o caderninho imaginário. pitufos era o que chamava aos bonecos de plástico que tinha quando era pequena e se vendiam, baratos, nas papelarias. papelarias, tabacarias. o sócraqtes lá ao fundo a dizer disparates acerca desde bandato e eu a pensar na churrasqueira d'alvalade. e noutras cousas, noutras cousas também. e tanto por fazer. mas tudo com mansidão. esta doçuralgodónica de que agora sou capaz. o miúdo nervo que vou perdendo pelo caminho, como os mindinhos da humanidade. não resisto. estou cansada e vou dormir. cansada vai ser muito bom dormir. fica o resto para amanhã. todas as chamadas não atendidas. todos os remendos remédios e quejendos. sempre a apanhar comboios, a perdê-los, a trocar de linhas, a dançar-me as voltas. os linques, os imeiles que os li e que estrelei, para responder daqui a nada. que daqui agora vou sonhar um bocadinho as outras vidas que não posso praticar agora. o abismo de todo o possível, esse líquido amniótico onde nos movemos, o possível. o instante e o acontecimento e todas essas categorias de terceira. ahhhh que sono. mas não posso abrir muito a boca que se me desloca o maxilar. então bocejo cuela semifechada, a fazer um assobio infantil de menino aborrecido em saladespera de consultório. e tudo se passa e a caravana também e os cães em cima dela e não falta ninguém. estão todos contemplados. disparates. coincidente soma xilofónica de disparates. desavergonhadamente feliz. catadupa. a palavra é catadupa às cavalitas da centopeia de meia meia em cada pé. e as histórias todas por contar. tudo o que ficou para te dizer, que trago aqui no peito colo regaço, todo beijo inteiro abraço. bomba atónita. mundos mudos. chegou hoje o meu trampolim. a minha prima vai para carmelita. a terra é redonda, só podia. não tenho mais nada para dizer agora. o resto vem depois.

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22.7.07

interrompe-se a interrupção para dizer apenas








a regina duarte é a sally field brasileira.

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17.7.07

[pousio
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9.7.07

pequeno post da vida real
o cansaço que me adoça os olhos. o sapo que se tornou príncipe. em vez de banda larga li bondade larga.

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método pilatos
a menina do novo anúncio da o.b. não lava as mãos depois de sair da casa-de-banho.

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8.7.07

palavra de ordem
chinfrim



posted by pimpinelle
7.7.07

all you need is love
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um grandessíssimo festival e um enorme presente de anos na melhor companhia do mundo. admiráveis condições e até a optimus teve gracinha se exceptuarmos os projécteis bailantes do terceiro andar. e como ninguém se abstém de botar sentença, cá vai a minha achação para o debate da generalidade: klaxons com piada, ouvidos de longe à chegada. magic numbers a valerem a pena a nota mental de os ir investigar depois. block party muito muito bons de ouvir, competentes, com um ou outro rasgo mais interessante mas no geral esteve o cruise control ao comando. arcade fire, como não podiam deixar de ser geniais, foram magistrais, superlativos e absolutos numa hora e meia de transe místico. no dia a seguir tudo mais ou menos ouvido com interesse, muito vento e frio, de gorro peruano, soninho durante os the jesus & etc, acordando depois para a vida num dos melhores concertos, a mais valente das surpresas - os deliciosos lcd soundsystem brilhantes ao vivo, muito mais do que se havia imaginado e que levam o troféu do dia. tv on the radio nem pareciam eles mas talvez a claridade lhes toldasse o número; scissor sisters atiraram para cima das gentes que por eles gritavam um fabuloso e pirotécnico show dado por quem sabe, pode, sabe que pode e só quer lasers e lantejoulas. interpol, que não conhecia, com um sim senhor guitarrista iam muito bem no papel se esquecermos o besuntado vocalista, tardio adolescente semiredhorchillipeppers que me inibe de lhes conceder o mérito inteiro. para terminar os senhores underworld de quem não esperava tão arroubado talento para fazer crepitar a vontade de mexer, pessoalmente exibidos num momento em que as reservas de energia se esgotaram. foram três dias de prueba sucessivamente superada.

agora que se acabou esse festival da canção, segue-se o estoril jazz, já com um breve apontamento que ontem só quem lá esteve é que sabe. a segunda parte foi mais luminosa que a anterior e o comentário intercalar do senhor Buster fez-me disparar o riso. um encore brilhante a coroar a noite e a certeza de que o cabeça de quarteto é um dos senhores mais adoráveis que já vi. a ternura e o talento on a breezy evening.

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coisas bonitas de se dizer
queda livre

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5.7.07

super boca super rouca
ando pouco escritora visto que tenho coisas melhores para fazer. hoje é só para fazer inveja ao Sultão de Brunei. num grande palco eles todos a tocarem para mim. embrulha que é para oferecer.


aproveito a ocasião para fazer a devida vénia a todos os que se lembraram, aos que não se esqueceram, a quem anda a orquestrar-me a felicidade e principalmente ao meus pais que têm a culpa disto tudo.


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sinal de nascença
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4.7.07

nascida a 4 de julho

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