kitschnet - mini-pratos ao balcão: 11.06


30.11.06

very typical


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28.11.06

We are all in the gutter, but some of us are looking at the stars.
Oscar Wilde
queen of all quotes.
{ embora no chão também haja coisas giras como os brilhantes do metro, as manchas arco-íris do óleo na estrada e os buracos na calçada em forma de coração }

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pulp
penso à base de concentrado.

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eu me confesso
no escritório, ao abrir uma nova caixa de disquetes, tiro logo para mim todas as etiquetas cor-de-rosa.

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27.11.06

spampanante
parece que o filtro do gmail me engole correspondência. se se revêem nesta possibilidade, por favor apoiem o cliente e reenviem os boletins de voto. a ciência agradece.

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idade
s. f.,
duração ordinária da vida;

é assim que vem lá, juro.
era tão ordinário que mentia aos pais acerca da própria idade.

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nota de rodapé
arrepolhado é palavra que não dizemos vezes suficientes.

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marca branda

o melhor genérico do ano.

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aqui entre nós
este foi um fim de semana de full houses.

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olhe desculpe
é senhor ou é doutor?

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23.11.06

há coisas que não se apagam nem às prestações.

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20.11.06

livre arbítrio
colar especial ou colar como tabela anichada.

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no muro queda-se
mulher nem submissa nem devota,
linda, livre e louca

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como nós,
os telefones funcionam por impulso.

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admimnistração
[sou o meu próprio recurso humano.]

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reforma:
profundos de investimento

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chefe de família
a senhora W explicava-lhe com todas as sílabas: patrooonal, não é paternaaal.

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in bovino veritas
os talhos e os relvados sintéticos andam sempre de mão dada.

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16.11.06

obra era a tua prima e casou-se

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15.11.06

ando na vida

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8.11.06

há dias em que tudo o que se faz é andar de eucicleta.

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idiota
o que tenta convencer dando razão em vez de razões.

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open space
tudo menos ar livre

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há mais mar no peixe
chego sempre à mesma conclusão. os peixes nunca têm sede.

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7.11.06

substantivo colectivo

uma sardinha nunca pode ser considerada sozinha. um prato com menos de 5 sardinhas não é nada, não é comer sardinhas, é brincar com coisas sérias. é um ser que precisa das outras para ser o que é. até na lata. a sardinha é um animal social. e onde vai uma vão todas. estamos em Novembro e eu aqui com tantas saudades delas. delas muitas, todas com pimentos e cebola e azeite e sal e de rabo tostado. pronto, já disse. divirtam-se mas voltem. obrigada.

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pobreza de espírito
VENDE-SE O PRÓPRIO




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na rua, por exclusão social de partes
P: são mormons?
R: não, são empregados de mesa.

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teoria dos conjuntos
uns trocam os vs pelos bs, outros os ps pelos qs
outros ainda, ambos.

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prefixo imperfeito
estar-se apalavrado é estar-se sem palavras

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4.11.06


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[...]

Inutil seguir vizinhos
querer ser depois ou ser antes.
Cada um é seus caminhos!
Onde Sancho vê moinhos,
D.Quixote vê gigantes.

Vê moinhos? São moinhos!
Vê gigantes? São gigantes!


Impressão Digital

de António Gedeão

in "Movimento Perpétuo", 1956

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3.11.06

canal caveira
a sic tem um magazine chamado SIC KIDS

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fig. 1
instalação sanitária

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tatu
humor de mãe

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1.11.06

a origem das espécies
ele sabe

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o que mais tinha
eram dívidas existenciais

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surto mudo

Público, 30.10.2006



sinto-me sem palavras. estive vai não vai para não fazer nem dizer nada. mas não resisto. é estúpido demais.
ora leia-se com bom senso aquilo que alguém julgou por bem noticiar. se calhar sou eu que sou exigente, é isso. mas acho que vou ficar em casa nos próximos dias a tratar da minha comichite. e se eu for ao hospital, o que é que os médicos fazem? coçam? arejar a sala e espalhar os alunos é boa ideia? será que assim não se propaga? como é que se apanha? há vacina para a comichão, esta nova doença? comichão é pior que espirros? e os bocejos? os alunos fartam-se de bocejar. será grave e epidémico? estará a nação à beira do colapso? investigue-se! denuncie-se! que o jornalismo sirva para alguma coisa!
ps: será que os desenvolvimentos deste assunto nos darão próximas 1ªs páginas?

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royal hair force

logo depois do bungee jumping vem o cabeleirering, sem rede e com toda a incógnita que uma tesoura oferece. tomo a minha dose de 6 em 6 meses.
uma vez lá, roubam-nos a identidade com uma bata, alienanam-nos com uma revista e anestesiam-nos com uma massagem ao escalpe [de unhas cravadas, para que não haja ilusões]. indefesas, de toalha no cucuruto e em vez de corpo e roupa, uma massa coberta a servir de tronco. espelhos de lés a léguas e focos ostentadores de todas as falhas [behold! eis as suas olheiras!] são os instrumentos de chantagem para ficarmos caladas e obedientes. surpreendo-me a receber ordens que não questiono e se ela está mal disposta só me resta rezar baixinho. explico como me quero no fim e no fim já só é um gostava, um se pudesse ser, se sua majestade me desse esse privilégio. não ouve tudo, interrompe com o secador e resmunga. eu a ver o centímetros a irem aos 20 de cada vez. de olhos fechados a abrir de vez em quando para espreitar para o abismo. a meio anuncia-me que vai usar alguma da sua criatividade e eu tremo. vendo o cabelo dela assusto-me ainda mais. mas o que fazer? de cara pálida, com o pêlo molhado preso por molas de plástico, ela a usar a palavra desbastar enquanto segura a tesoura e eu sozinha, com as mãos debaixo do manto.
no fim sou outra, de coração púrpura, saí desta em beleza, sucesso mais uma vez. o inimigo acerta a última ponta e remata dizendo que não é o que pedi mas que assim vou mais à moderna. faz-me uma risca pirosa que me imagino logo a desmanchar e declara: fá-za mais nova e tudo. a pobre nem me imagina a idade e aposto que diz isso a todas. uma hora no salão é uma sova. é a herança feminina do duelo western. vencedora de mais um combate, o novo despenteado é show e eu sorrio e aceno enquanto me afasto só virando costas a 50 metros mais à frente. sei que terei de voltar mais tarde ou mais cedo. enquanto isso não acontece, respiro fundo.

posted by pimpinelle