kitschnet - mini-pratos ao balcão: 06.06


30.6.06

[pré aviso]


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29.6.06


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28.6.06

deus ex machina

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cumulus
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nada chega aos teus pés



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it's a sign
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24.6.06

Lisboa Cidade
Jesus Terrível [Arnaldo]
21 848 6835, penso para qualquer assunto.
é Eng.

Feliz da Silva [Lda.]
21 759 37 91, executa todo o tipo de trabalhos.

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22.6.06

se me perguntassem que raio de influencias tive na vida ou obra, teria de responder à espanhola. pois que tudo! raio de bicho mais influenciável me saí, raio de burra poliglota a querer absorver dialectos. e dei-me conta nos transportes, claro, espaço privilegiado de meditação, espaço privilegiado é uma expressão ridícula, que o metro não perdoa os senhores que vêm de lá com pacotes pesados e sacos grandes e raparigas de muitos saltos que não podem consigo, comigo não, nos calcanhares. e depois de ter estado a ler outras coisas e coisas belas, movida até à comoção lacrimenta de aperto no peito, no muro da escola leio de repente adorot fábio daniel. e feita pedante penso como se pode adorar um Fábio Daniel. mas lembro-me e muito claramente de ter amado um bruno felipe. e pode-se fazer à vontade. até à loucura de preferência. e deve-se. voltimeia tenho de me pôr na ordem e que isso sirva de lição. por causa disso lembrei-me do assomo de alegria de hoje, um dia explosivo – tirando o enjoo matinal que se deve à lactose [passa pela cabeça de alguém comprar leite gordo a uma pessoa crescida? – noutros tempos teria barafustado [o. m. q. tocar bateria] mas agora amaciada pelo tempo, suportei e engoli a básica dose de cálcio] – que me deixou ouveruelmed de tão extasiada. veja-se o influenciável que às vezes sou que, contagiada pela podridão etiquetadora desta sociedade barra civilização pobre que, no meio desta festa me pergunto se soerei bipolar num momento de euforismo. veja-se bem a estúpida! [[e nisto lembro-me do taxista que me acordou hoje de manhã numa rádio comum à hora das notícias a comentar o aumento da bandeirada dizendo e repetindo que só serve para aumentar a psicose das pessoas de que o táxi é um transposrte caro. atenção que este senhor pensa que não é nada parvo]]. bem, será a mesma inclinação céptica e venenosa que me assalta quando vejo um senhor, no transporte [espaço social privilegiado] com umas hortênsias tão perfeitas que a primeira coisa que penso é será que são de plástico. livra, a vida tem-me feito desconfiada. o que me salva é a terra debaixo das suas unhas, ou aquilo que eu desejo que seja terra. e deixo estar assim mesmo, já sei que é do equinócio. e escrevo em qualquer lado que hei-de escrever qualquer coisa importante em que alguém leve uma pêra, porque é pena que nunca ninguém leve pêras nos livros. E outras coisas também. [o meu enfatuamento blasé faz com que acabe muitas frases em blá blá blá e etcetera e com que muitas delas comecem por e [este último facto deve-seà gula], façam favor de ignorar que eu farei o mesmo.] Sou feliz todos os dias [interjeição!].

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hai cu cu


de asa posta
mala aposta que quase nem vi a primavera
mão no peito cheio
dias em papel vegetal
tule leve para embrulhar
apaga desenha deixa ficar
nas ervas das dunas
dos pesos, das penas, as plumas

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feliz verããããããããão mundo inteiroooooooooooooooooooooooo!

[ou meio mundo]

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sou boa pessoa, juro que sou, mas a depilação definitiva continua a figurar na minha lista de objectivos

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21.6.06

big shot
depois de fazer este teste reforço a minha crença em como estes testes servem para pouco.

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quaz quaz
quase se sentia tentado.

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thanksgiving
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pê ésses
[porque é que não sou capaz de dizer o nome Martín Romaña? o livro é divino. qui-lo por muito tempo. procurei-o. de todas as vezes que dele falo digo sempre sempre sempre Esteban García. alguém me sigure. e, em tendo a mão na massa, impeçam-me o descontrolo vocal em público.]

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20.6.06

vagão vagar
em conversa, tentando achar a ironia possível, gabei os transportes públicos meia de lágrima em riste. mas em verdade me digo, que fora o medo e imundície geral, tem vantagens sim senhores. leituras em dia principalmente. um olho ou outro fechado, a desculpa a jeito e a barateza, que cara, ainda é. e há uns tempos vi o segundo dorian gray. juro. e o capitão haddock também.

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a belafrase
Ficar de braços cruzados também é uma forma de abraçar o mundo.

n' a memória inventada

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19.6.06

verdelástico
  1. reunir a papelada para fazer a declaração de irs, já atrasada, no princípio do próximo mês
  2. chegar a horas ao trabalho amanhã e das próximas vezes
  3. não faltar à consulta e cumprir ordens às riscas
  4. actualizar o cv ainda hoje
  5. planear o mail que fiquei de mandar
  6. arranjar tempo para o outro mail
  7. arrumar os livros que se espalham desde o ano passado mais os deste ano
  8. ir à praia ainda uma manhã desta semana
  9. passar a ferro a roupa que trouxe para o quarto
  10. reunir os dois mil blocos e agendas
  11. decidir os sapatos que ficam e os que vão
  12. fazer a lista dos fundos - para a viagem e para o resto [incluir multa]
  13. pensar mais na viagem
  14. pensar nos convites e na lista
  15. fazer abdominais
  16. começar a cumprir as minhas listas

que eu sou melher de mil listas e de incumprimentos. a desobediência e a preguiça são a lenha e a chama que me vão dando vapor, entre a sauna e a loucomoção. menos culpabilização, as if, e mais acção. e no meio disto arranjar aquele tempo bom para passar contigo e com o resto, uff! a ver se destes consigo pelo menos metade. shame on me se não faço isto agora que vim prá praça pública lavar a roupa. isto psicologicamente é uma máquina. de cores.

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Deixemos as mulheres bonitas aos homens sem imaginação!
Marcel Proust, La Prisionnière


grande ideia
para todos. especialmente para o
mexia.


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e uma mulher acorda para ver isto!
vê-se bem que é segunda feira.

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18.6.06

[lição nº 1]
dá deus gnoses a quem não tem mentes



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feira da ladra mas não morde

[editar:] arte de, com tinta cara, sujar um papel dispendioso para o tornar invendível.

René Julliard

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16.6.06

artigo importado
Virtualmente, os japoneses são baixos. Os japoneses raramente são gordos, muitas vezes encolhem à medida que envelhecem. A maioria dos chineses evita os óculos com armação de tartaruga. Os japoneses caminham hirtos, muito direitos, enquanto os chineses, mais descontraídos, têm uma maneira de andar natural. A expressão de um chinês é provavelmente mais simpática, plácida, aberta, contanto que a do japonês é mais positiva, dogmática, arrogante. Os japoneses são hesitantes, nervosos quando conversam, riem muito alto no momento em que não é próprio.

The Times, artigo: «Como distinguir os japoneses dos chineses» [22 de Dezembro de 1941]

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15.6.06

post.simple.sample
[fazes-me ping pong na barriga, cócegas na língua, papagaios de céu e dás-me rodas, asas e fazes de mim fada. e eu adoro-te loucamente também por isso. e é fácil e é bom e vou tentar não complicar. prometo.]

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desbravar
irrita-me vê-los olhar para trás! pfff! com tanto futuro à frente!

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reposteiro
fui lembrada por estes dias da pena que faz o desaparecimento das cabines telefónicas enquanto cabines. aquels que fechavam a porta e tinham apoios, listas telefónicas e bocais inúteis em dias de chuva. fez-me lembrar que haverá sempre alguma coisa sobre a qual escrever. esgotar o assunto é uma coisa engraçada e a separação do lixo também. é de todas as vezes que sorrio à ideia, eu já contei isto?, de que um escritório de patentes em milnovecentosevintes esteve para fechar à conta de pouco mais haver para inventar. a noção de finitude e o oposto são das coisas mais curiosas. na primeira página da obra o gene egoísta [uma da meia centena de provas do caso feira do livro que me levou à bancarrota este mês] de richard dawkins, gradiva, pode ler-se: "devemos a darwin podermos dar uma resposta sensata à criança curiosa cuja pergunta serve de título a este capítulo [porque existem as pessoas?]. Já não temos de recorrer á superstição quando confrontados com os problemas de fundo: há um sentido para a vida? porque existimos? O que é o homem? depois de formular a última destas questões, o eminente zoólogo G. G. Simpson declarou o seguinte: «aquilo que quero esclarecer agora é que todas as tentativas de responder a esta pergunta antes de1859 [data d'a origem das espécies] são desprovidas de valor e estaremos muito melhor se simplesmente as ignorarmos completamente»".
ora, este simplismo comove-me, aflige-me e a falta de luz é coisa pobre. de ideia narrow minded para outra narrow minded, não avança muito. ainda não cheguei a ponto do livro onde isto venha a ser desmentido. mas «macacos» [também eu a minimalizar] na primeira linha argumentativa, que não chega sequer a ser, não me parece, pelo menos assim de caras, grande resposta para a existência. mais que eliminar todas as outras dimensões da concepção da coisa humana, são para mim de um extremo ridículo e radicular. quadricular de tão quadrado.
e agora blá blá blá e já lá vai mais de um século e que não é bem assim e mais mil argumentos para o resto da história e trá lá lá. queria só mostrar que este primeiro parágrafo era de um belo aparvalhamento. agora a ver o que o resto reserva. para além do que citar um home chamado g. g. simpson não impõe respeito nenhum. limites, está tudo nos limites.
agora longe disto mas ainda a propósito do ano de cyberia, tenho dado boas voltas e não páro de aplaudir muitos que leio há muito tempo. os que advogam o diabo, os que acham a fogueira, tudo e todos, os que acusam, os que esplanam, os que espraiam e os que se espalham. os que dizem as coisas como são, os que acusam, os que sal e poemam, os que mostram, muito os que mostram, os que levantam, os que nadam e que tudam, os que riem, sempre os que riem, os que invejo, partilho e sobejo. todos os que gosto. sempre ou só às vezes, os que partem e os que ficam. ficam cá.
e eu que sou contra balanços não consigo eleger ou destacar um post dos meus e até gostava; só assim de dizer apontando: este foi o maior.
mais uma vénia. e que faça sol. ufa! e agora com licença que tenho um fricassé à minha espera.

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14.6.06

birthday boeing



digo eu, tone, e tu dizes comigo!
ando incontactável mas a mandar velas telepáticas e a soprá-las com ventos a grande altitude! é mesmo bom saber-te por perto!
goza meu anjo, que bem mereces e a seguir sou eu,
até já

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it's my party
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ena! faz-se mesmo um ano! um no inteiro cheio de magia! boy, i'm happy!

se fose a oprah seriam carros para todos! champagne e bolhas tomam

conta do palco e uma tosta a este que é mais um grande e belíssimo lado

da vida. thanks for watching e stay tuned.
obrigada a
todos e a maior vénia para um grand finale sem fim!

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fez calor e faz um ano que aqui ando. sem balancetes que não gosto de me pesar e conclusões são de sobremesa e ainda vou nas entradas.
teve mais de bom que outra coisa.

a ver o que ainda me espera atrás da cortina. digo eu para mim.

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13.6.06

paquidérmico
Photobucket - Video and Image Hosting uma surpresa na mão e viro um kinder. derretido. ao sol.

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livre arbítrio
este patriotismo filho do futebolismo enjoa-me. é engraçado e coisassim mais a bifana aos 45 minutos mas não posso com estes motivos. mais a noitada no luxemburgo e o pato ronaldo e o scolari obrigatório em todas as aberturas de telejornal. se a equipa portuguesa [atenção - não confundir com Portugal] tivesse perdido confesso que me ria a bandeiras despregadas. mas não perdeu e pronto, tanto melhor. resumindo: festa é bom e imbecilidade é mau mas parece que nem todos estão equipados para o perceber.

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antónimo sem variações
daria mau poeta, já sabia, milimétrico que era.
e a casa apalhaçada pouco espaço tinha, que coubesse meia rima nas frinchas nem ao rodar os pés.
mas tinha a Nádia a quem dizia noves fora vai-te embora e ela não ia. passam horas e as letras ficam que não se enjeita a palavrinha. passam os cigarros em comboio. ele sem ofélia e ela sem magala. bibeloteca reformada a que os dois limpam os pós a ver se a coisa despiora e assim. um dia ai e ela sozinha. ele no céu dos ratos que é a barriga dos gatos. e ela na cozinha.

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à quadrada
O avental, que à gaveta
Foste buscar, não terá
Algibeira em que me meta
Para estar contigo já?

disse o manjerico

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mulher a dias
nestes sinto-me polipropilénica

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estado crítico
ainda nas lides políticas há que denunciar a fortíssima fixação oral do primeiro. não é a shakira - é a absoluta necessidade de dizer disparates de todas as vezes que abre a boca.

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será acertado dizer que
a única coisa boa na presidência do Cavaco
é que depois disto ele já não pode ser promovido.

posted by pimpinelle

levo os dias a tropeçar. deve ser dos pés que tenho atrás.

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2.6.06

ou a 14, que o espírito também é santo.
ou muito antes, que isto faz-me falta.

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é uma estante
lá para dia 12 volto. com gás. hélio.

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